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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013



RETROSPECTIVA 2013
 
Em 2013 foram realizadas muitas ações no GAPC: cursos, palestras, encontros, festas, eventos sempre com o objetivo de auxiliar o paciente e seus familiares na passagem pelo período do tratamento contra o câncer de forma menos pesada, buscando sempre força e alegria de viver. CONFIRA A RETROSPECTIVA 2013:

 
 
 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


FESTA DE NATAL 2013
Aqui no GAPC todos se dão as mãos e caminham se apoiando, buscando, sonhando e acreditando num amanhã melhor. Durante todo o ano trabalhamos juntos, pacientes, familiares, amigos, funcionários e parceiros, na luta pela vida, por cuidados que possam prolongar e garantir qualidade de vida, pela recuperação da saúde não só do corpo, mas também da mente e da alma.


Este trabalho, que em muito extrapola os trâmites administrativos e a técnica aprendida nos livros, é mantido sem incentivo do governo, apenas com o apoio de parceiros e dos cidadãos que se sensibilizam com a causa da luta contra o câncer. Também por isso cada ano finalizado é uma vitória, triunfo da solidariedade sobre a indiferença. Para comemorar e agradecer esta conquista de mais um ano de trabalho, foi realizada no último dia 15.12, domingo, a Festa de Natal do GAPC. O evento reuniu 265 pessoas entre pacientes parentes, voluntários, funcionários, contribuintes, convidados e parceiros.


 A festa foi no Clube Oásis, que cedeu o espaço, o buffet contratado foi o Restaurante Gostinho de Minas, como atração musical a festa contou com a apresentação do coral do Instituto São Rafael com seu repertório de músicas natalinas que encantou o público e o Dj Delei, da equipe de som Samuel Eventos, que cedeu o profissional, e equipamentos para balançar o pessoal durante todo o tempo. A animação do evento ficou por conta do grupo Felicitá, que, voluntariamente, agitou a galera com brincadeiras divertidas. A decoração do espaço foi feita pelos funcionários do GAPC em um mutirão natalino para caracterizar o clube. O Papai Noel não poderia deixar de comparecer, o Senhor Vladimir há vários anos faz a alegria de todos como bom velhinho. Os presentes vieram por meio de doações da população (trouxeram ao GAPC) e o grupo Vírus do Bem contribuiu com presentes arrecadados por eles. Lilian e Lenir, consultoras Mary Kay, cuidaram da beleza de todas. Enfim, foi um sucesso conquistado pelo trabalho em grupo, parabéns a todos e muito obrigada!!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013


LIMPEZA PROFISSIONAL EM AMBIENTES HOSPITALARES

A limpeza nos ambientes hospitalares é imprescindível para a prevenção de infecções e contaminações dos pacientes, funcionários e demais pessoas que circulam neste meio diariamente.  

PRODUTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

A utilização de produtos de limpeza e de desinfecção, quando for o caso,

precisa estar de acordo com as determinações da Comissão de controle e infecção da instituição se houver. A sua seleção também deverá considerar os seguintes critérios:

ü  Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada, e se pode sofrer

ü  corrosão ou ataque químico.

ü  Tipo e grau de sujidade e sua forma de eliminação.

ü  Tipo de contaminação e sua forma de eliminação, observando microrganismos envolvidos, com ou sem matéria orgânica presente.

ü  Qualidade da água e sua influência na limpeza e desinfecção.

ü  Método de limpeza e desinfecção, tipo de máquina e acessórios existentes.

ü  Medidas de segurança na manipulação e uso. Caso o germicida entre em contato direto com funcionários, considerar a irritação dérmica e toxidade.


Produtos Químicos

Todos os produtos químicos apresentam algum risco para quem os manuseia.

O ideal é que a empresa responsável pelo fornecimento oriente e treine os usuários, demonstrando como utilizar corretamente e sem riscos para a saúde e/ou para as áreas a serem limpas, com o uso de medidas simples como a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual).

Em qualquer diluição de produtos concentrados, os usuários devem seguir as

orientações do fabricante para obter o resultado esperado. As diluições devem ser feitas com muito cuidado, evitando respingos de produtos concentrados, tanto no auxiliar de limpeza como no ambiente onde está sendo feita a manipulação. Alguns produtos, principalmente os concentrados, podem causar irritação na pele, olhos, mucosas e até queimaduras nos operadores. Deve-se estar atentos às dosagens recomendadas, uma vez que nas dosagens manuais podem ocorrer erros na diluição, o que inclusive compromete a eficácia do produto. O recipiente onde está sendo diluído o produto deve estar limpo e ser lavado entre a diluição de um produto e outro.


As diluições devem ser feitas sempre acrescentado ao produto água e não

ao contrário, é obrigatório utilizar sempre um dosador para proceder à diluição.

O armazenamento deve ser feito em locais onde a temperatura ambiente não

apresente calor ou frio excessivos, distante de crianças e animais e/ou conforme outras orientações do fabricante, além de sempre estarem devidamente identificados. Produtos são conhecidos por seus nomes e não por suas cores. Um cuidado adicional é o de armazenar a solução de uso em recipientes fechados, evitando a contaminação do mesmo.


Engano comum no manuseio de produtos químicos para limpeza é achar que

misturar produtos aumenta eficácia, o que não é verdade. Essa mistura pode

produzir gases tóxicos, níveis de calor perigosos, danos a saúde e ao meio

ambiente, sem contar que a mistura pode neutralizar os produtos, invalidando a

aplicação.


COLETA DE LIXO

ü  Recolher o lixo antes de qualquer tipo de limpeza.

ü  As lixeiras deverão ser esvaziadas ao atingir 2/3 de sua capacidade.

ü  Lavar as lixeiras diariamente e sempre que necessário.

ü  O lixo deve ser recolhido sempre que for necessário.

ü  Acondicionar o resíduo biológico (Resolução 306-ANVISA, 358 CONAMA e NT426001 - COMLURB) em saco plástico branco leitoso.

ü  Acondicionar o resíduo comum (Resolução 306-ANVISA e 358 CONAMA e NT426001 - COMLURB) em saco plástico nas cores verde, azul ou outra cor que o EAS (estabelecimento de assistência a saúde) recomendar.

ü  O EAS que adotar o sistema de reciclagem, acondicioná-los em sacos

transparentes ( Lei municipal 3273 de.2001 -COMLURB).

ü  Manter os recipientes de lixo em locais afastados do tráfego de pessoas e fechados.

ü  Não colocar sacos de lixo pelos corredores, os mesmos devem ser

ü  armazenados no container do abrigo interno e encaminhados para o abrigo externo. No setor onde não houver abrigo interno os resíduos deverão ser transportados (em container) para o abrigo externo.

ü  As caixas para materiais perfurocortantes,deverão ser transportadas em

container específico, alternando com os outros tipos de resíduos.

ü  Não desprezar o conteúdo de um saco de lixo em outro saco maior.

ü  O carrinho que transporta o lixo não deve ser deixado nos corredores e nem em outro local de acesso a paciente, funcionários e ao público.

ü  No caso de haver derramamento de resíduos no piso ou em outra superfície, o mesmo deverá ser removido. Em seguida, proceder a técnica de limpeza do local, seguida por desinfecção quando necessário.


REFERENCIAS

SOUZA, V.H.S., MOZACHI, N., O hospital: manual do ambiente hospitalar. 6.ed.
Curitiba, Editora Manual, 2006.

Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Manual de Limpeza, desinfecção
e Esterilização em Unidades de Saúde. 2004

OPPERMANN, C.M. & PIRES L.C. Manual de biossegurança para serviços de
saúde, Porto Alegre PMPA/SMS/CGVS, 2003.

RODRIGUES E.A. et al. Infecções Hospitalares: Prevenção e Controle. São Paulo:
Savier.ed, 1997.

Resolução 306-ANVISA, 358 CONAMA e NT 426001 – COMLURB

Lei municipal 3273 de.2001 –COMLURB

http://vocesabendomais.blogspot.com/2009_08_01_archive.html


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Os profissionais que fazem a limpeza dos ambientes hospitalares têm uma série de recomendações de segurança para seguir, relacionadas ao controle e prevenção de incidentes envolvendo este trabalho. Na postagem anterior foi apresentado o padrão para higienização das mãos, a seguir falaremos sobre o uso do EPI e na próxima postagem sobre os produtos químicos e coleta de lixo.

 USO DE EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

AVENTAL

Protege contra o contato com fluidos orgânicos e contra umidade gerada pelo aerossol e respingos provenientes dos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, e de acidente térmico, mecânico e químico. O impermeável deve ser usado nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, sendo que para o profissional de limpeza protege a roupa contra umidade.
http://fonoenutricao.blogspot.com.br

MÁSCARA

Indicada para área de isolamento, recolhimento de resíduo, diluição de produtos, vidrarias de laboratório, etc. OBS.: A máscara não deve ser tocada com as mãos enluvadas.


PROTETOR OCULAR

Utilizado nos procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies quando houver risco de contaminação por secreções, aerossóis e produtos químicos. Protege os olhos do impacto de partículas volantes, de luminosidade intensa, de radiação ultravioleta e de respingos de produtos químicos e material biológico. Deve ser confortável, ter boa vedação, ser transparente, permitir lavagem com água e sabão e desinfecção quando indicada.


BOTAS

Indicada para as atividades de lavagem em geral

LUVAS DE BORRACHA

Para a proteção das mãos, sendo usadas duas colorações:


VERDE - usadas nas superfícies onde a sujidade é maior (Ex: lixeiras, pisos, banheiro, rodízios de mobiliários, janelas, tubulações na parte alta, etc.).

AMARELA – usadas em mobiliários (Ex: cama do paciente, mesa, cadeiras, paredes, portas e portais, pias, etc).

A escolha do EPI dependerá do procedimento a ser realizado pelo profissional.

Os EPI não descartáveis são de uso individual. Quando for atingido por sangue/secreções, deve ser higienizado após o uso. Diariamente os calçados, luvas e avental de borracha, devem ser lavados, desinfetados, secos e armazenados em local arejado.




REFERENCIAS

SOUZA, V.H.S., MOZACHI, N., O hospital: manual do ambiente hospitalar. 6.ed.
Curitiba, Editora Manual, 2006.

Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Manual de Limpeza, desinfecção
e Esterilização em Unidades de Saúde. 2004

OPPERMANN, C.M. & PIRES L.C. Manual de biossegurança para serviços de
saúde, Porto Alegre PMPA/SMS/CGVS, 2003.

RODRIGUES E.A. et al. Infecções Hospitalares: Prevenção e Controle. São Paulo:
Savier.ed, 1997.

Resolução 306-ANVISA, 358 CONAMA e NT 426001 – COMLURB

Lei municipal 3273 de.2001 –COMLURB

http://vocesabendomais.blogspot.com/2009_08_01_archive.html

 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Ato simples e fundamental para prevenção e controle de infecção nos

serviços de saúde.

Lavar as mãos com água e sabonete líquido, com técnica correta, pode

interromper a cadeia de transmissão de infecção entre pacientes e profissionais da área da saúde.

Praticada entre procedimentos, antes e após o atendimento individual, ao

adentrar e antes de sair do ambiente de trabalho, antes e após uso do banheiro.

Antes de calçar as luvas, para não contaminá-las, devem-se higienizar as

mãos. Após o uso de luvas também, pois essas freqüentemente têm micro

perfurações.

Devem ser retirados os acessórios que podem servir de reservatório para

microorganismos (anéis, pulseiras, relógios de pulso). As unhas devem estar sempre aparadas, pois podem abrigar microorganismos causadores de infecção.

PASSO A PASSO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1. Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem

encostar-se à pia ou lavatório.

2. Ensaboar as mãos, friccionando a palma, o dorso, os espaços interdigitais,

polegar, articulações, unhas e extremidades, dedos, punhos.

3. Enxaguar as mãos

4. Fechar a torneira com o auxílio de papel toalha.

A descrição da maneira correta de lavar as mãos está ilustrada no anexo 01

 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyTVcUUzE1f8ht_r5xNoR5PKCvqJCaEXuFuBCl-lC2MQ4_1Cq6ARYq08ZOfBoQFVJwqLCXVy_KHQrUvQYSJc6ybaf5yEHSE7E_GY3fFVv-oAmdD864-36rCmr4M7KeoQWhvwgYJK6gqMtI/s1600/m%25C3%25A3os.jpg
Fonte:

SOUZA, V.H.S., MOZACHI, N., O hospital: manual do ambiente hospitalar. 6.ed.

Curitiba, Editora Manual, 2006.

Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Manual de Limpeza, desinfecção

e Esterilização em Unidades de Saúde. 2004

OPPERMANN, C.M. & PIRES L.C. Manual de biossegurança para serviços de

saúde, Porto Alegre PMPA/SMS/CGVS, 2003.

RODRIGUES E.A. et al. Infecções Hospitalares: Prevenção e Controle. São Paulo:

Savier.ed, 1997.

Resolução 306-ANVISA, 358 CONAMA e NT 426001 – COMLURB

Lei municipal 3273 de.2001 –COMLURB

http://vocesabendomais.blogspot.com/2009_08_01_archive.html


quinta-feira, 28 de novembro de 2013


http://itman.com.br/wp-content/uploads/2013/11/novembro-azul-1.jpg
CÂNCER DE PRÓSTATA
SINTOMAS

É preciso prestar atenção aos sinais que o corpo dá!!

  • sensação de que sua bexiga não se esvaziou completamente e ainda persiste a vontade de urinar;
  • Dificuldade de iniciar a passagem da urina;
  • Dificuldade de interromper o ato de urinar;
  • Urinar em gotas ou jatos sucessivos;
  • Necessidade de fazer força para manter o jato de urina;
  • Necessidade premente de urinar imediatamente;
  • Sensação de dor na parte baixa das costas ou na pélvis (abaixo dos testículos);
  • Problemas em conseguir ou manter a ereção;
  • Sangue na urina ou no esperma (esses são casos muito raros);
  • Dor durante a passagem da urina;
  • Dor quando ejacula;
  • Dor nos testículos;
  • Dor lombar, dor na bacia ou joelhos;
  • Sangramento pela uretra;
  • Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

O movimento Novembro azul alerta: A ausência de sintomas não garante a ausência da doença, por isso visite o Urologista anualmente!

TRATAMENTO

O tratamento é individualizado, sendo programado de acordo com as características pessoais do paciente e da evolução do seu caso.

Cirurgia – é a remoção total da próstata por intervenção cirúrgica (prostatectomia radical)

Radioterapia - utiliza alta energia (raios-X) irradiada a partir de uma máquina (radioterapia externa) ou liberada por sementes radioativas implantadas na próstata (braquiterapia) para matar as células cancerosas.

Radioterapia externa - No início do tratamento, a localização da próstata é marcada com tinta sobre a pele, para guiar a radiação. A radiação eletromagnética é aplicada sobre a próstata da mesma forma como é feito um Raio–X .

Há também outras formas de tratamento não tão comuns. As listadas acima são as tradicionalmente conhecidas. Mais informações no link: http://umtoqueumdrible.ladoaladopelavida.org.br/sintomas-e-tratamentos/tratamentos/#.UpSQNOFTvcs
 
Fonte:
http://umtoqueumdrible.ladoaladopelavida.org.br/campanha#.UpSWsOFTvcs

terça-feira, 26 de novembro de 2013


NOVEMBRO AZUL

Você conhece esta campanha?

Há um mês vivemos o Outubro Rosa, mês de incentivo a detecção e combate ao câncer de mama, e agora estamos finalizando o mês de Novembro Azul.

A campanha Novembro azul foi criada para lembrar aos homens e à sociedade em geral, da importância de se visitar o Urologista com regularidade com o objetivo de prevenir, detectar precocemente e combater o câncer de próstata que, segundo dados do Instituto Lado a Lado, pode matar até 12.000 homens em 2014. Levando informação por meio de palestras, ações nas ruas e iluminação de pontos turísticos em azul, a campanha movimentou o Brasil, com eventos em Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e vários outros Estados. Saiba mais sobre o câncer de próstata e ajude a divulgar:

O QUE É O CÂNCER DE PRÓSTATA?

A próstata é uma glândula masculina, localizada abaixo da bexiga, responsável pela produção de um terço do sêmen. O Câncer ocorre quando há uma multiplicação desordenada das células desta região e se não for descoberto em sua fase inicial, pode se estender por outros órgãos, por isso a importância do diagnóstico precoce. Em sua fase inicial, quando não atingiu outra localidade este tipo de câncer pode ser curável.

Por sua demora em se manifestar, é necessário a visita ao especialista anualmente (a partir dos 45 anos) para fazer o exame preventivo que consiste em uma consulta onde é feito o toque retal, que é rápido e indolor e permite ao Urologista verificar qualquer alteração na glândula, além de um exame de sangue que também destaca alterações. É importante deixar o preconceito de lado e agir em favor da vida, pois este simples exame pode evitar a evolução da doença que em 2012, segundo dados do Inca, atingiu mais de 60.000 homens no Brasil.   

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?

Idade – a partir de 45 anos;

Histórico familiar;

Má alimentação;

Consumo excessivo de álcool

Tabagismo;

Sobrepeso e obesidade;


NA PRÓXIMA POSTAGEM: SINTOMAS E TRATAMENTO - NÃO PERCAM!
Fonte:



 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO 
Uma atenção a mais
Ariane Braga – Fonoaudiologa no GAPC BH


O câncer de cabeça e pescoço provoca alterações fonoaudiológicas com impacto na deglutição, voz, articulação e mastigação. Os tipos de cirurgias que podem apresentar tais alterações podem ser as ressecções (retirada de uma ou mais partes afetadas para evitar o retorno da doença) em cavidade oral e orofaringe (ressecção de lábios, de assoalho de boca, mandíbula e língua) e laringe (laringectomias parciais e subtotais e laringectomias totais e faringolaringectomias).

As principais modalidades de tratamento para as neoplasias de cabeça e pescoço são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, isoladas ou associadas. A escolha do tratamento é definida pelo médico. As possibilidades de preservar a fala, a voz, a mastigação e o mecanismo de deglutição são sempre consideradas pela equipe multidisciplinar que está envolvida com o paciente, sendo o fonoaudiólogo, o profissional responsável pela reabilitação dessas funções.

Na avaliação fonoaudiológica são observadas as condições da motricidade oral, voz e deglutição, avaliação do padrão articulatório, tipo de voz, se presente, presença de SNE, condições respiratórias e presença de traqueostomia provisória ou definitiva. O objetivo da avaliação é identificar o que está alterado no sistema estomatognático e porque estas alterações estão ocorrendo para definir o diagnóstico fonoaudiológico e a conduta terapêutica mais adequada. O principal objetivo da fonoterapia em câncer de cabeça e pescoço é a reabilitação da deglutição. Após, se necessário, realiza-se o trabalho fonoarticulatório e vocal.

Na maioria das vezes, inicialmente, o paciente submetido à cirurgia faz uso de uma sonda colocada para alimentação quando o alimento não pode passar pelo trajeto normal para alimentar-se. Quando o paciente é capaz de deglutir com segurança, sem aspiração e com um tempo de trânsito oral adequado, a via de alimentação alternativa utilizada pode ser removida e o paciente inicia a alimentação por via oral. O treinamento para a introdução da via oral é realizado com orientação de um fonoaudiólogo que utiliza, além da consistência mais adequada, as manobras posturais e manobras facilitadoras da deglutição indicadas para cada caso.

A reabilitação fonoaudiológica pode ser direta ou indireta, envolvendo estimulação sensorial, manobras de proteção de via aérea e posturais, exercícios fisiológicos e adaptação de próteses orais. Alguns fatores prognósticos contribuem para a reabilitação fonoaudiológica em cabeça e pescoço, tais com assistência interdisciplinar, acompanhamento fonoaudiológico adequado, aspectos anatômicos, fisiológicos e psicossociais.

A integração do fonoaudiólogo com a equipe interdisciplinar é essencial para que o indivíduo tenha as melhores possibilidades de adaptação após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Cada vez mais deve-se buscar uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

CÂNCER NO COLO DO ÚTERO: Saiba mais!
Por Karynne Prado, Enfermeira, Pós-graduanda em Psico-oncologia.

O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é o segundo mais incidente na população feminina brasileira, é uma doença de desenvolvimento lento, que pode avançar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente (sem parar) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados (INCA, 2013).

O Instituto Nacional do Câncer estimou para 2012 uma ocorrência de mais 17.540 novos casos deste câncer no Brasil. Sendo que seu pico de incidência ocorre entre 30 a 60 anos. Raramente desenvolvido antes dos 30 anos, até este período prevalecem as infecções por HPV ou lesões de baixo grau que normalmente regridem com o tempo se devidamente acompanhadas por um profissional e com realização periódica do papanicolau – exame citopatológico.

Fatores contribuintes para o surgimento:

 -Idade precoce da 1ª relação sexual;
- Vários parceiros sexuais;
- Histórico de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s);
- Tabagismo;
- Multiparidade;
- Anticoncepcionais orais
- Má alimentação
A infecção pelo vírus HPV é considerada comum pelo INCA, sendo também um fator necessário para o desenvolvimento do câncer de colo de útero mas não suficiente, é preciso a combinação de outros dos fatores citados acima.

Prevenção e detecção precoce:

- Uso de preservativo nas relações sexuais para diminuir a chance do desenvolvimento do HPV;
- Vacinação contra os subtipos 16 e 18 do HPV, devendo ser aplicada antes do início da vida sexual;